Inicialmente, o universo consiste em matéria e energia (não falarei de antimatéria, matéria escura e energia escura, mas quem sabe em uma outra postagem). Porém energia pode ser transformada em matéria, e vice-versa. E é aí que entra a famosa fórmula de Einstein:
Energia é equivalente à massa vezes a velocidade na luz no vácuo (299.792.458 m/s) elevada ao quadrado. Mas de onde esses números vieram? Basicamente pela união de duas Leis de Newton:
F=m×a (força é equivalente à massa vezes a aceleração, ou seja, a força para empurrar algo depende do quão pesado ele é e quão rápido eu quero que ele esteja). Entendendo isso, podemos juntá-la a E=f×d (energia é equivalente a força vezes a distância, ou seja, a energia para mover algo depende da força usada e até onde eu empurrarei isso). Isso significa que quando movemos uma massa de peso 1 Newton por 1 metro, produzimos 1 Joule de trabalho, e precisamos de 1 Joule de energia.
Entendido isso, unimos as fórmulas. Eu resumi, para mais detalhes, veja aqui.
Mas na verdade, a massa não é transformada em energia, a energia sempre esteve ali. Se formos analisar um átomo encontraremos de onde essa massa vem, certo? Lá temos elétrons, prótons e nêutrons (além de um imenso espaço vazio). O elétron tem massa tão pequena que é desprezível. Sobram os prótons e nêutrons. Eles são formados de coisas ainda menores, quarks. E para confundir mais ainda, apenas 1% da massa dos prótons e nêutrons vem dos quarks. Os outros 99% vêm da energia potencial entre eles. Tecnicamente, a massa é energia acumulada.
Tudo bem, compreendemos a relação entre massa e energia. Contudo existem várias formas dessa energia se manifestar. Vou falar sobre elas em breve.
Fontes:
Nenhum comentário:
Postar um comentário