Darwin
Como vimos na primeira parte, os filhos de um ser não herdam as características que esse ser conseguiu em vida (perder uma parte do corpo, por exemplo). Lembrando que eles não sabiam nada sobre DNA, como iriam encontrar a resposta para isso?
Charles Robert Darwin foi um naturalista britânico que propôs a ideia de que um ser guarda suas informações ao nascer (e não o que foi mudado com o tempo) e passa a seus progenitores características semelhantes. Ele também diz que a origem dos seres vivos foi "um relâmpago que acertou uma lama", que iniciou um processo químico. O processo continuou e deu início às plantas, animais, etc.
Hoje temos tecnologia para saber que ele guarda essas informações no DNA. Unindo esses conhecimentos hoje acreditamos na teoria neodarwinista.

Hoje temos tecnologia para saber que ele guarda essas informações no DNA. Unindo esses conhecimentos hoje acreditamos na teoria neodarwinista.
Teoria Neodarwinista
O que determina como o ser vivo vai ser pode ter três origens.
Mutação
Basicamente mutações genéticas, que podem ser benéficas/neutras (como olhos azuis, que é a falta de melanina nos olhos) ou maléficas (como câncer).
Hereditariedade
A hereditariedade é a passagem do DNA para os filhos, conservando os atributos positivos e negativos.
Seleção Natural
Chegamos na parte interessante. A seleção natural é um exemplo da sobrevivência do mais forte. Vamos usar então como exemplo o que aconteceu com a coitada da girafa.
Nesta imagem podemos ver três filhotes de girafa, tendo alguns aspectos dos pais e outros são dos avôs, bisavôs, etc.. O primeiro teve a sorte de nascer com pescoço maior, e assim se alimentará mais facilmente. O segundo tem narinas grandes e é baixinho, portanto provavelmente vai morrer de fome. A terceira não é tão baixa, e consegue se alimentar com um pouco de dificuldade.
Os restantes (vamos chamá-los de Giovanni e Gina) logo se procriam e dão continuidade à Árvore Genealógica.
Eles tiveram dois filhotes cada (ele na esquerda, ela na direita), porém ainda podem se acasalar.
O "marido" de Gina morre porque era baixo,como aconteceu com seu filho. Já Giovanni teve mais um filho.
Como você pode ver, mesmo começando com uma girafa alta (Giovanni) e duas baixas, acabamos tendo elas em maior quantidade no final. As características que prosseguem precisam ajudar na sobrevivência e na reprodução da espécie, caso contrário ela é, aos poucos, retirada. Isso vale não só para partes novas do corpo, mas também vão "sumindo" órgãos inúteis para economizar nutrientes.
Obviamente essas imagens não são realistas porque esse processo demora milhões de anos para ter uma mudança realmente significativa. Um modo rápido de mudar esse resultado é modificar o meio da espécie.
Um bom exemplo é a mariposa: Na Inglaterra, antes de 1848, as mariposas escuras constituíam menos de 2% da população. Depois desta data a percentagem logo aumentou para 95%. A explicação é que essa espécie fica constantemente em troncos de árvores com musgos brancos. Ter uma cor clara era uma vantagem para elas se camuflarem dos predadores. Depois da Revolução Industrial, esses musgos acumularam fuligem das máquinas próximas, o que virou o jogo: agora a vantagem era ser escura. Como resultado, mais mariposas escuras sobreviveram até à idade reprodutiva e deixaram mais descendentes. O maior número de descendentes deixados por elas aumentou a frequência desta característica na população.

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